Frase de Clarice Lispector
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“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.”
Detalhes da frase livro
(A paixão segundo G.H.)
29/09/2013 às 23:01 Avaliação médiaexcelente1Curiosidades 110
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Outros idiomas por esta fraseNon voglio avere il terribile limite di chi vive soltanto di ciò che ha un senso. Io no, io voglio una verità inventata.
E "eu te amo" era uma farpa que não se podia tirar com uma pinça. Farpa incrustada na parte mais grossa da sola do pé. Ah, e a falta de sede. Calor com sede seria suportável. Mas ah, a falta de sede. Não havia senão faltas e ausências. E nem ao menos a vontade. Só farpas sem pontas salientes por onde serem pinçadas e extirpadas.
“Lá fora um grilo grita a sua despreocupação e tudo é calmo, ameno dentro dessa casa. Parece que tudo está fechado e protegido por uma redoma de vidro finíssimo e o calor torna os movimentos ainda mais pesados; mas não há calma dentro de mim.”
Não estou mal e também não estou bem, a coisa preocupante é que "não estou". Mas sei me reencontrar: basta levantar os olhos e cruzá-los com o olhar refletido no espelho para que uma calma e uma felicidade tranqüila tomem conta de mim.
- Do livro: A Queda
“Quando o corpo está triste, o coração perde as forças. Parecia-me desaprender em parte o que nunca havia aprendido e que, no entanto, sabia tão bem, isto é, viver.”
“Não tenho saudade da infância, mas sinto falta da forma como eu encontrava prazer em coisas pequenas, mesmo quando coisas maiores desmoronavam. Eu não podia controlar o mundo no qual vivia, não podia fugir de coisas nem de pessoas nem de momentos que me faziam mal, mas tinha prazer nas coisas que me deixavam feliz.”
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