Todas as frases de Padre António Vieira
“Em tempo em que só vale a lisonja, não podia parecer bem quem professa só a verdade.”
“Mais se dedicam as lisonjas ao interesse de quem as obra, do que ao decoro de quem as admite.”
“O fim para que os homens inventaram os livros foi para conservar a memória das coisas passadas contra a tirania do tempo e contra o esquecimento dos homens, que ainda é maior tirania.”
“O livro, sendo o mesmo para todos, uns percebem dele muito, outros pouco, outros nada.”
“Estude-se nos acontecimentos passados, que são a melhor regra para os acertos, porque, como os livros são mestres para a vida, são aqueles sucessos lição para os prudentes.”
“Oh, se os livros falassem, quantas ignorâncias haviam de dizer que consultam com eles de noite, os que de dia se publicam grandes letrados.”
“Os outros lugares, quanto mais altos, tanto menos segurança têm, e a sua mesma altura é o prognóstico certo da sua ruína.”
“Nunca se empregam os homens na luz que vêem, senão nos defeitos que a luz lhes mostra.”
“As obras de um herói, postas a uma luz escura da razão e da vontade, são borrões que ofendem; à melhor luz do entendimento são primores que admiram.”
“Mal é dizer mal, mas depois de o haverdes dito, dizerdes ainda que dizeis bem, é um mal maior sobre outro mal, porque é estar obstinado nele.”
Em destaque