Frases de Clarice Lispector

Immagine di Clarice Lispector
Identikit e dados pessoais
Nome
Clarice
Sobrenome
Lispector
Nascido
10 Dezembro 1920
Falecido
9 Dezembro 1977
Profissão
escritor, jornalista
Signo do zodíaco
Sagitário
Frases, citações e aforismos de Clarice Lispector
1179 em português
Todas as frases de Clarice Lispector
  • “Saber desistir. Abandonar ou não abandonar — esta é muitas vezes a questão para um jogador. A arte de abandonar não é ensinada a ninguém. E está longe de ser rara a situação angustiosa em que devo decidir se há algum sentido em prosseguir jogando. Serei capaz de abandonar nobremente? Ou sou daqueles que prosseguem teimosamente esperando que...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
  • “O que chamo de morte me atrai tanto que só posso chamar de valoroso o modo como, por solidariedade com os outros, eu ainda me agarro ao que chamo de vida. Seria profudamente amoral não esperar, como os outros esperam, pela hora, seria esperteza demais a minha de avançar no tempo, e imperdoável ser mais sabida que os outros. Por isso, apesar da...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
    [Tags:espera, morte]
  • “Agora me lembrei de uma coisa engraçada. Um amigo nosso em Argel achou a moça do restaurante muito bonitinha e perguntou-lhe se queria ir ao cinema com ele. Ela respondeu um pouco ofendida e muito digna: Pas moi, je suis vierge! (Não dá, sou virgem) Não é tão engraçado? Ele disse que teve vontade de responder: C'’est pas ma faute...(Não é minha...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
    [Tags:bom humor]
  • ““Seu desespero vinha de que não sabia sequer por onde e pelo que começar. Só sabia que já começara uma coisa nova e nunca mais poderia voltar à sua dimensão antiga. E sabia também que devia começar modestamente, para não se desencorajar. E sabia que devia abandonar para sempre a estrada principal. E entrar pelo seu verdadeiro caminho que eram os...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
  • “A cruz de um homem é esquecer-se de sua própria dor. É nesse esquecer-se de sua própria dor que acontece então o fato mais essencialmente humano, aquele que faz de um homem a humanidade: a dor própria adquire uma vastidão em que os outros todos cabem e onde se abrigam, são compreendidos; pelo que há de amor na renúncia da própria dor, os quase...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
  • “Sou um dos fracos? Fraca que foi tomada por ritmo incessante e doido? Se eu fosse sólida e forte nem ao menos teria ouvido o ritmo? Não encontro resposta: sou. É isto apenas o que me vem da vida. Mas sou o quê? a resposta é apenas: sou o quê. Embora às vezes grite: não quero mais ser eu! Mas eu me grudo a mim e inextricavelmente forma-se uma...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
    [Tags:força, fraqueza, viver]
  • “Quanto ao futuro, temia-o demasiado porque conhecia bem seus próprios limites. E porque, apesar de conhecê-los, não se resignara a abandonar aquela ambição enorme, indefinida, que, depois já inumana, dirigia-se para além das coisas da terra. Falhando na realização do que se lhe apresentava aos olhos, voltara-se para o que ninguém, adivinhava-o,...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
    [Tags:futuro, mistério]
  • “O ar tinha gosto de sábado. E de súbito os dois eram raros, a raridade no ar. Eles se sentiam raros, não fazendo parte das mil pessoas que andavam pelas ruas. Os dois às vezes eram coniventes, tinham uma vida secreta porque ninguém os compreenderia. E mesmo porque os raros são perseguidos pelo povo que não tolera a insultante ofensa dos que se...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
  • “Hoje é domingo de manhã. Neste domingo de sol e de júpiter estou sozinha em casa. Dobrei-me de repente em dois e para frente como em profunda dor de parto e vi que a menina em mim morria. Nunca esquecerei esse domingo sangrento. Para cicatrizar levara tempo. E eis-me aqui dura e silenciosa e heróica. Sem menina dentro de mim. Todas as vidas são...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
  • “Estava permanentemente ocupada em querer e não querer ser o que eu era, não me decidia por qual de mim, toda é que não podia ser; ter nascido era cheio de erros a corrigir. Só tinha tempo de crescer. O que eu fazia para todos os lados, com uma falta de graça que mais parecia o resultado de um erro de cálculo. Na minha pressa eu crescia sem saber...” (continue)(continue lendo)
    Clarice Lispector
    [Tags:crescer]
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