Todas as frases de Fernando Henrique Cardoso
“Não temos de ter medo da globalização. Temos de ter competência para nos inserir.”
“Ou educamos nosso povo ou não vamos conseguir nunca ser um povo solidário.”
“Recebi há semanas fax do senador Antonio Carlos Magalhães com afirmações atribuídas por mim a você, mas que, na verdade, foram-me ditas por ele próprio.”
“Ser realista implica também reconhecer o inexplicável. O que surge. O de repente. É preciso saber se adaptar a isso.”
“Usufrua bem deste momento em que você está no alto.”
“As mortes poderiam ter sido evitadas se, no passado, as prefeituras tivessem sido mais duras, não permitindo a ocupação de encostas.”
“O nosso vizinho não foi capaz de apurar tão depressa os votos como nós aqui.”
“É demagógico. Alertar contra a fome é bom, mas falar e não resolver é gravíssimo.”
“Chega dessa república do nhem-nhem-nhem.”
“Saco de bondade à custa do povo eu não faço.”
“A pior guerra é a guerra contínua contra a natureza, que é silenciosa, que destrói ao longo do tempo.”
“Costumo dizer que o Brasil é uma Rússia tropical.”
“Em muitos poucos anos não haverá analfabetos. E essa é a maior alegria, como professor que sou, como marido da Ruth, que é professora, como pai da Bia, que é professora. Não podemos ter maior alegria.”
“Eleição é modo de dizer. Nessa altura, aos 80 anos, não dá mais tempo.”
“Este governo é incompetente. É preciso dizer claramente que o rei está nu.”
“Não tinha o hábito de ser tocado. A relação física com as pessoas era extremamente difícil para mim: um abraço, um beijo. Mas agora ninguém me dá.”
“Eu sou o presidente da República, mas quem manda em mim é o Marco Aurélio. Você precisa parar de mandar em mim, Marco Aurélio.”
“A barbárie não é somente a covardia do terrorismo mas também a intolerância ou a imposição de políticas unilaterais em escala planetária.”
“A globalização não é uma invenção das manchetes de jornais de ontem. Ela foi iniciada com as navegações portuguesas em busca do Oriente que também resultaram na chegada dos europeus ao Brasil.”
“O presidente deveria ter um pouquinho mais de prudência sobre o que diz, porque, senão, alguém pode cobrar a incoerência. Eu não vou fazer isso, já fui presidente.”
“Ele esquece-se de que eu o derrotei duas vezes. Quem sabe ele queira uma terceira. Eu topo!”
“Governar pode ser, e com freqüência é, navegar em um nevoeiro denso.”
“No candomblé, o mal e o bem coexistem. São irreconciliáveis, mas são eternos. Num momento em que há tantos maniqueístas no mundo, em que as pessoas querem simplificar as coisas – o bem está de um lado, o mal está de outro, uns são formidáveis, outros são horríveis -, o candomblé nos ensina que as coisas são um pouquinho mais complexas.”
“Eu não estou aqui para ver o PT se arrebentar. O Brasil precisa de partidos que tenham uma certa história, e o PT tem.”
“O presidente Lula vai à África e diz que é para vender, mas não é, até porque não tem quem compre.”
“Tem muito pobre. Não tem outra conclusão, tem muito pobre.”
“Graças ao meu estilo de governar, pouco a pouco as oligarquias, os caciques foram perdendo centralidade na política.”
“Eu fico vendo e não falo nada. Enquanto sou presidente, não posso falar o que penso. Mas depois eu vou dizer, porque dizem tanta coisa vazia, tanta crítica que não tem base na realidade.”
“É preciso continuar, é preciso mudar muita coisa, avançar mais. Mas não jogar fora tudo que está aí. Nós não vamos deixar jogar fora um novo Brasil.”
“Não espere de mim ações de militante radical porque eu não vou nessa direção.”
“Os países podem estar em um processo que, ao mesmo tempo, tenha concentração de renda e diminuição da pobreza.”
“Não posso aceitar o pressuposto de que abafei um crime. A leviandade da imprensa e o golpismo sem armas da oposição estão criando um clima de fascismo e terror insuportável.”
“Nosso governo é de gente que está se matando pelo Brasil.”
“Nem o presidente nem os ministros são acrobatas de circo para fazer piruetas, receber aplausos e desaparecer nos bastidores.”
“Ele (Lula) está muito encolhido. Gostaria de vê-lo mais ativo. O presidente, nessas horas, tem de dar o rumo.”
“Estamos diante de uma forma nova de corrupção, organizada supostamente sob a batuta do principal partido de sustentação do governo, que veio à luz não por denúncias da oposição nem encontrou nela quem desse qualquer eco 'golpista'. Quem pariu Mateus que o embale.”
“Não são todos que fizeram safadeza.”
“Não adianta mudar de foco.”
“Eu já estou sentindo a comichão do futuro.”
“Não é meu estilo fazer articulação para atrapalhar o governo. O governo se atrapalha sozinho.”
“Estamos num momento em que todos se olham e se perguntam: qual é o rumo? Eu quero saber, o cidadão brasileiro [quer saber]. Qual é o rumo? O que vão fazer conosco?”
“Vocês precisam ver que o presidente Lula governa há apenas dois anos. Eu, que passei oito anos, sei como o tempo corrói (a popularidade).”
“Estou fora (da corrida presidencial). Primeiro, porque há outros. Segundo, porque já fui.”
“Se Lula escorregou, não precisava bater no peito: mea culpa, meã culpa. Mas seria melhor uma palavra de sensatez.”
“A economia vai bem, mas isso depende da população se sentir avançando no dia-a-dia. Isso depende, em parte, da economia, depende da gestão e da política. E, quando os políticos embrulham o jogo, isso perturba tudo. E o jogo agora está embrulhado.”
“Se, entretanto, tudo não tiver passado de um rompante diante de críticas que tenho feito ao governo, lamento a falta de controle verbal e espero a necessária retratação. A palavra está com Sua Excelência, o presidente Lula. Se calar, caberá ao Congresso exigir que a lei se cumpra.”
“A paisagem já foi melhor. Troquei o visual de Marta Suplicy pelo de José Serra.”
“Posso não ser humilde, mas bobo também não sou.”
“Finalmente, o Serra é chefe dele mesmo.”
“As indenizações devem ser dadas a todos aqueles que realmente sofreram, mas com certa preocupação de não deformar uma reparação e transformá-la numa propina.”
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