Todas as frases de Gianfrancesco Guarnieri
“Ninguém está preocupado com teatro.”
Para imaginar esses personagens (de "Eles Não Usam Black-Tie" e "A Semente", ambas sob o ponto de vista dos operários) na atual sociedade brasileira, é preciso colocá-los imutáveis. Seriam daquela época vivendo hoje. Acho que eles enlouqueceriam, não agüentariam. Têm coisas sólidas na cabeça, a questão moral. Esses caras não mudariam nada,... (continue)(continue lendo)
“Quando iniciei o tratamento, um dos rins tinha 29% de funcionamento e outro já foi extraído. Estava quase batendo as botas. Encaro a hemodiálise de forma positiva.”
“Desde cedo sentia-me dividido entre a ação política concreta e o caminho mais contemplativo, da ação cultural e artística.”
“Não é um governo de esquerda (o de Lula), é um governo de centro, de social-democrata, que seria o do Fernando Henrique. Estamos num regime capitalista, ainda.”
“A questão da transformação, eu acho que continua. Não escrevo nada que não vá transformar. Agora, ao mesmo tempo, não posso me esquecer daquela tendência à ingenuidade na nossa juventude. De achar que vai dar tudo certo, é assim mesmo, ah, não tem galho, porque a gente sempre termina ganhando. Depois, percebemos que não era nada disso. O que...” (continue)(continue lendo)
É uma insuficiência renal crônica. Essa aí, ou você fica fazendo hemodiálise, três vezes por semana, como eu, ou faz um transplante. Ainda bem que existe a hemodiálise, sempre agradeço. Após quatro anos, sinto-me mais animado. A doença dá uma depressão terrível, aquele cansaço. Não é moleza, não. Mas, ao mesmo tempo, não é dizer: "Que terrível,... (continue)(continue lendo)
“A única coisa que a gente poderia fazer era sobre a história brasileira, porque aí ninguém cobraria, não proibiriam logo de cara. Chegamos à conclusão de que Zumbi seria realmente fantástico. Foi o início de um intercâmbio muito grande entre nós e os diversos setores das artes, desde instrumentistas, compositores, atores, jornalistas, enfim,...” (continue)(continue lendo)
O "Arena Conta Tiradentes" tinha músicas de Caetano, de Gil, de Sidney Miller, Theo de Barros e daí por diante. Eram muitos. Enquanto "Arena Conta Zumbi" tinha um autor só. Sem querer desfazer dos outros, era um só com essa grande responsabilidade. O Edu Lobo era fantástico; mocíssimo, tinha acabado de ser premiado no Festival da Excelsior [1965... (continue)(continue lendo)
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