Frases de Graciliano Ramos

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Identikit e dados pessoais
Nome
Graciliano
Sobrenome
Ramos de Oliveira
Apelido
Graciliano Ramos
Nascido
27 Outubro 1892
Falecido
20 Março 1953
Gênero
masculino
Nacionalidade
brasileira
Profissão
escritor
Signo do zodíaco
Escorpião
Livros de Graciliano Ramos
Frases, citações e aforismos de Graciliano Ramos
27 em português
Todas as frases de Graciliano Ramos
  • “A arte é a antítese da sociedade.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:arte, sociedade]
  • “A primeira coisa que nos diz uma obra de arte é que o mundo da liberdade é possível, e isso nos dá força para lutar contra o mundo da opressão.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:arte, liberdade]
  • “Chorou, mas estava invisível, e ninguém percebeu o choro.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:chorar, solidão]
  • “O dia todo espiava o movimento das pessoas, tentando adivinhar coisas incompreensíveis.”
    Graciliano Ramos
  • “Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:palavras]
  • “Nunca vira uma escola. Por isso não conseguia defender-se, botar as coisas nos seus lugares.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:educação, escola]
  • “Escolher marido por dinheiro. Que miséria! Não há pior espécie de prostituição.”
    Graciliano Ramos
  • “No momento em que um cristão bota o laço no pescoço o diabo monta nos ombros dele.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:pecado]
  • “Se a única coisa que de o homem terá certeza é a morte; a única certeza do brasileiro é o carnaval no próximo ano.”
    Graciliano Ramos
  • “Os livros idiotas animam a gente. Se não fossem eles, nem sei quem se atreveria a começar.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:estupidez, livros]
  • “A água lava tudo, as feridas mais graves cicatrizam.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:cicatriz, feridas]
  • “As mulheres não são de ninguém, não têm dono.”
    Graciliano Ramos
  • “Nunca presto atenção as coisas, não sei para que diabo quero olhos. Trancado num quarto, sapecando as pestanas em cima de um livro, como sou vaidoso, como sou besta! Idiota. Podia estar ali a distrair-me com a fita. Depois, finda a projeção, instruir-me vedos as caras. Sou uma besta. Quando a realidade me entra pelos olhos, o meu pequeno mundo...” (continue)(continue lendo)
    Graciliano Ramos
  • “Medo da opinião pública? Não existe opinião pública. O leitor de jornais admite uma chusma de opiniões desencontradas, assevera isto, assevera aquilo, atrapalha-se e não sabe para que banda vai.”
    Graciliano Ramos
  • “Os defeitos, porém, só me pareceram censuráveis no começo das nossas relações. Logo que se juntaram para formar com o resto uma criatura completa, achei-os naturais, e não poderia imaginar Marina sem eles, como não a poderia imaginar sem corpo.”
    Graciliano Ramos
  • “É uma tristeza. A senhora lavando, engomando, cozinhando, e seu Ramalho na quentura da usina elétrica, matando-se para sustentar os luxos daquela tonta. Sua filha não tem coração.”
    Graciliano Ramos
  • “Certos lugares que me davam prazer tornaram-se odiosos. Passo diante de uma livraria, olho com desgosto as vitrinas, tenho a impressão de que se acham ali pessoas, exibindo títulos e preços nos rostos, vendendo-se. É uma espécie de prostituição.”
    Graciliano Ramos
  • “Luisa queria mostrar-me uma passagem no livro que lia. Curvou-se. Não me contive e dei-lhe dois beijos no cachaço. Ela ergueu-se, indignada:<br> -O senhor é doido? Que ousadia é essa? Eu...<br> Não pôde continuar. Dos olhos, que deitavam faíscas, saltaram lágrimas. Desesperadamente perturbado, gaguejei tremendo:<br> -Perdoe, minha senhora. Foi...” (continue)(continue lendo)
    Graciliano Ramos
     
  • “Ateu! Não é verdade. Tenho passado a vida a criar deuses que morrem logo, ídolos que depois derrubo. Uma estrela no céu, algumas mulheres na terra...”
    Graciliano Ramos
  • “Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos pelo S.Pedro. A idade, o peso, as sobrancelhas cerradas e grisalhas, este rosto vermelho e cabeludo, têm-me rendido muita consideração. Quando me faltavam estas qualidades, a consideração era menor.”
    Graciliano Ramos
  • “Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra, município de Viçosa, Alagoas, e logo planeei adquirir a propriedade São Bernardo, onde trabalhei, no eito, com salário de cinco tostões.”
    Graciliano Ramos
     
  • “Naquele segundo ano houve dificuldades medonhas. Plantei mamona e algodão, mas a safra foi ruim, os preços baixos, vivi meses aperreado, vendendo macacos e fazendo das fraquezas forças para não ir ao fundo.”
    Graciliano Ramos
     
  • “A primeira coisa que guardei na memória foi um vaso de louça vidrada, cheio de pitombas, escondido atrás de uma porta.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:lembranças]
  • “Disseram-me depois que a escola nos servira de pouso numa viagem. Tínhamos deixado a cidadezinha onde vivíamos, em Alagoas, entrávamos no sertão de Pernambuco, eu, meu pai, minha mãe,duas irmãs.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:escola, viajar]
  • “Quem dormiu no chão deve lembra-se disto, impor-se disciplina, sentar-se em cadeiras duras, escrever em tábuas estreitas. Escreverá talvez asperezas, mas é delas que a vida é feita: inútil negá-las, contorná-las, envolvê-las em gaze.”
    Graciliano Ramos
    [Tags:escrever, pobreza]
  • “Se a igualdade entre os homens - que busco e desejo - for o desrespeito ao ser humano, fugirei dela.”
    Graciliano Ramos
  • “É fácil se livrar das responsabilidades. Difícil é escapar das consequências por ter se livrado delas.”
    Graciliano Ramos
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