Todas as frases de Gustave Flaubert
“O dever é sentir o que é grande, querer o que é belo, e não aceitar todas as convenções da sociedade, com as ignomínias que ela nos impõe.”
“O que o dinheiro faz por nós não compensa o que fazemos por ele.”
“O amor, conforme acreditava, devia chegar de repente, com grandes tumultos e fulgurações – furacão dos céus que desaba sobre a vida, transtorna-a, arranca as vontades como folhas e arrasta o coração inteiro para o abismo.”
“Não te mexas! Não fales! Olha para mim! Dos teus olhos sai alguma coisa de muito doce que me faz um bem imenso!”
“A partir desse momento, a sua existência não foi mais do que um amontoado de mentiras, em que ela envolvia o seu amor como que em um véu para o esconder. Era uma necessidade, uma mania, um prazer, a tal ponto, que se ela dissesse ter passado ontem pelo lado direito da rua, devia-se acreditar que passara pelo esquerdo.”
“E depois, não lhe parece que o espírito vagueia mais livremente por aquela extensão sem limites, cuja contemplação nos eleva a alma, e nos dá idéias do infinito, do ideal?”
“Um povo de ateus não poderia subsistir.”
“O coração é uma riqueza que não se vende e não se compra. O coração é uma riqueza que se dá.”
“Talento significa uma enorme paciência.”
“O marido não era também alguma coisa dela?”
“O que há de mais lamentável, não é verdade, é arrastar, como eu, uma existência inútil. Se nossas dores pudessem ser úteis a alguém, consolar-nos-íamos com o pensamento do sacrifício!”
“Tinha essa inexprimível beleza que resulta da alegria, do entusiasmo, do êxito, e que nada mais é que a harmonia do temperamento com as circunstâncias.”
“É que ela tem uns olhos que penetram na alma como verrumas! E aquela tez pálida! E eu adoro as mulheres pálidas!”
“Falaram, então, da mediocridade provinciana, das existências que ela sufocava, das ilusões que nela se perdiam.”
“Porque as suas convicções filosóficas não impediam suas admirações artísticas; nele, o pensador não subjugava o homem sensível.”
“O estilo está sob as palavras como dentro delas. É igualmente a alma e a carne de uma obra.”
“Salvo se formos cretinos, morremos sempre na incerteza do nosso próprio valor e do da nossa obra.”
“Para se ter talento é necessário estarmos convencidos de que o temos.”
“A mulher é uma criatura normal sobre a qual fizeste uma bonita imaginação.”
“Quando se muda de país, nem sempre o pudor vai atrás.”
“Aos incapazes de gratidão nunca faltam pretextos para não a ter.”
“A medida de uma alma é a dimensão do seu desejo.”
“Nada é mais humilhante do que ver os tolos vencerem naquilo em que fracassamos.”
“Não se faz nada de grande sem fanatismo.”
“O sucesso é uma consequência e não um objetivo.”
“Pode fazer-se tudo, salvo fazer sofrer os outros: eis a minha moral.”
“O cúmulo do orgulho é desprezar-se a si próprio.”
“O autor na sua obra, deve ser como Deus no universo, presente em toda a parte, mas não visível em nenhuma.”
“Cuidado com a tristeza. Ela é um vício.”
“Fomos feitos para a dor. As lágrimas são para o nosso coração o que é a água para os peixes.”
“Devemos estar à altura do destino - devemos ser, portanto, impassíveis como ele.”
“Por mais que digamos, as recordações não povoam a nossa solidão; pelo contrário, aumentam-na.”
“A estupidez consiste em querer concluir.”
“Exuberância é melhor do que gosto.”
“Aturdir-se na literatura como numa orgia perpétua é o único sistema para suportar a vida.”
“Uma pessoa tem de ser muito ordenada e burguesa na vida privada para poder ser louca e inventiva na vida criativa.”
“A arte é, de todas as mentiras, a que engana menos.”
“A necessidade é um obstáculo indestrutível; tudo o que se lança sobre ela estilhaça-se.”
“O futuro tortura-nos e o passado encandeia-nos. É por aí que se nos escapa o presente.”
“Tudo acaba por ser interessante se o contemplarmos durante tempo suficiente.”
“Não há verdade, só há percepção.”
“Eu estou a morrer, mas aquela vadia da Madame Bovary viverá para sempre.”
“O amor é como a ópera: aborrece-nos, mas volta-se lá.”
“Comecemos atrevidamente, que é o mais seguro.”
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