Frases de Manuel Bandeira

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Identikit e dados pessoais
Nome
Manuel
Sobrenome
Carneiro de Sousa Bandeira Filho
Apelido
Manuel Bandeira
Nascido
19 Abril 1886
Falecido
13 Outubro 1968
Gênero
masculino
Nacionalidade
brasileira
Profissão
poeta, crítico de arte, acadêmico, tradutor, crítico literário
Signo do zodíaco
Áries
Frases, citações e aforismos de Manuel Bandeira
31 em português
Todas as frases de Manuel Bandeira
  • “Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples.”
    Manuel Bandeira
    [Tags:simplicidade]
  • “Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
    A alma é que estraga o amor.
    Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
    Não noutra alma.
    Só em Deus ou fora do mundo.
    As almas são incomunicáveis.
    Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
    Porque os corpos se entendem, mas as almas não.”

    Manuel Bandeira
  • “Vi ontem um bicho
    Na imundície do pátio
    Catando comida entre os detritos.
    Quando achava alguma coisa,
    Não examinava nem cheirava:
    Engolia com voracidade.
    O bicho não era um cão,
    Não era um gato,
    Não era um rato.
    O bicho, meu Deus, era um homem.”

    Manuel Bandeira
  • “Vi uma estrela tão alta,
    Vi uma estrela tão fria!
    Vi uma estrela luzindo
    Na minha vida vazia.”

    Manuel Bandeira
  • “Ser como o rio que deflui
    Silencioso dentro da noite.
    Não temer as trevas da noite.
    Se há estrelas nos céus, refleti-las.
    E se os céus se pejam de nuvens,
    Como o rio as nuvens são água,
    Refleti-las também sem mágoa
    Nas profundidades tranquilas.”

    Manuel Bandeira
    [Tags:céu, noite, nuvens]
  • “Porque nós temos saudades com famílias?
    Porque quando sozinho sempre temos saudades, depressão com os que nos amamos?”

    Manuel Bandeira
  • “O que tu chamas tua paixão
    É tão somente curiosidade
    E teus desejos ardentes vão
    Batendo as asas na irrealidade.”

    Manuel Bandeira
  • “Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo
    Porque os corpos se entendem, mas as almas não.”

    Manuel Bandeira
  • “Que importa a paisagem, a glória, a baía, a linha do horizonte?
    O que eu vejo é o beco.”

    Manuel Bandeira
    [Tags:pessimismo]
  • “Assim eu quereria meu último poema:
    Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
    Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
    Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
    A pureza da chama que consome os diamantes mais límpidos
    A paixão dos suicidas que se matam sem explicações.”

    Manuel Bandeira
  • “Poeta sou; pai, pouco; irmão, mais.
    Lúcido, sim; eleito, não;
    E bem triste de tantos ais
    Que me enchem a imaginação.
    Com que sonho? Não sei bem não.
    Talvez com me bastar, feliz
    –Ah, feliz como jamais fui! –
    Arrancando do coração
    –Arrancando pela raiz –
    Este anseio infinito e vão
    De possuir o que me possui.”

    Manuel Bandeira
  • “Vamos viver no Nordeste, Anarina.
    Deixarei aqui meus amigos, meus livros, minhas riquezas, minha vergonha.
    Deixaras aqui tua filha, tua avó, teu marido, teu amante.

    Aqui faz muito calor.
    No Nordeste faz calor também.
    Mas lá tem brisa:
    Vamos viver de brisa, Anarina.”

    Manuel Bandeira
  • “Não te retires ofendida.
    Pensa que nesse grito vem
    O mal de toda minha vida:
    Ternura inquieta e malferida
    Que, antes, não dei nunca a ninguém.
    E foi melhor nunca ter dado:
    Em te pungindo algum espinho
    Cinge-a ao teu seio angustiado.
    E sentirás o meu carinho.”

    Manuel Bandeira
    [Tags:afeto, ternura]
  • “Teresa, se algum sujeito
    bancar o sentimental em cima de você
    E te jurar uma paixão do tamanho de um bonde
    Se ele chorar
    Se ele se ajoelhar
    Se ele se rasgar todo
    Não acredita não Teresa
    É lágrima de cinema
    É tapeação
    Mentira
    Cai fora.”

    Manuel Bandeira
  • “Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
    Quero apenas contar-te a minha ternura
    Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
    Eu te pudesse repor
    Eu soubesse repor
    No coração despedaçado
    As mais puras alegrias de tua infância!”

    Manuel Bandeira
  • “Beijo pouco, falo menos ainda
    Mas invento palavras
    Que traduzem a ternura mais funda
    E mais cotidiana
    Inventei, por exemplo, o verbo teadorar
    Intransitivo: Teadoro, Teodora.”

    Manuel Bandeira
  • “Eu gosto de delicadeza. Seja nos gestos, nas palavras, nas ações, no jeito de olhar, no dia-a-dia e até no que não é dito com palavras, mas fica no ar.”
    Manuel Bandeira
    [Tags:partilha, ternura]
  • “Amizade é como flores, não podemos deixar de ragá-las, mas também não podemos regá-las muito.”
    Manuel Bandeira
    [Tags:amizade]
  • ““Uns tomam éter, outros cocaína.
    Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria.””

    Manuel Bandeira
    [Tags:alegria, tristeza]
  • “Vivo nas estrelas porque é lá que brilha a minha alma.”
    Manuel Bandeira
    [Tags:alma, estrelas]
  • “Eu me amo porque se eu não me amar quem vai me amar?”
    Manuel Bandeira
    [Tags:amor próprio]
  • “Irene no Céu Irene preta Irene boa Irene sempre de bom humor. Imagino Irene entrando no céu: - Licença, meu branco! E São Pedro bonachão: - Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.”
    Manuel Bandeira
    [Tags:admiração, morte]
  • “Mais te amo, ó poesia,
    Quando a realidade transcendes,
    Em pânico, desvairando,
    Na voz de um Murilo Mendes.”

    Manuel Bandeira
  • “A eternidade está longe
    (Menos longe que o estirão
    Que existe entre o meu desejo
    E a palma da minha mão).

    Um dia serei feliz?
    Sim, mas não há de ser já:
    A eternidade está longe,
    Brinca de tempo-será.”

    Manuel Bandeira
  • “Meu Quintana, os teus cantares
    Não são, Quintana, cantares:
    São, Quintana, quintanares.
    Quinta-essência de cantares...
    Insólitos, singulares...
    Cantares? Não! Quintanares!”

    Manuel Bandeira
    [Tags:cantar]
  • “Duas vezes se morre:
    Primeiro na carne, depois no nome.
    Os nomes, embora mais resistentes do que a carne, rendem-se ao poder destruidor do tempo, como as lápides.”

    Manuel Bandeira
    [Tags:corpo, morte, tempo]
  • “Andorinha, andorinha lá fora esta cantando:
    -Passei o dia a-toa, a-toa.
    Andorinha minha canção é mais triste:
    -Passei a vida a-toa, a-toa.´´”

    Manuel Bandeira
    [Tags:tristeza]
  • “Não quero amar,
    Não quero ser amado.
    Não quero combater,
    Não quero ser soldado.

    —Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples!”

    Manuel Bandeira
  • “É tocante e vive, e me fez agora refletir que só é verdadeiramente vivo o que já sofreu.”
    Manuel Bandeira
    [Tags:sofrimento, viver]
  • “O dia vem, e dia a dentro continuo a possuir o segredo da grande da noite.”
    Manuel Bandeira
    [Tags:dia, noite]
  • “A existência é uma aventura, de tal modo inconsequente.”
    Manuel Bandeira
    [Tags:existência]
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