Todas as frases de Margaret Eleanor Atwood
“Somos úteros de duas pernas, isso é tudo: receptáculos sagrados, cálices ambulantes.”
“Tudo o que é silenciado clamará para ser ouvido ainda que silenciosamente.”
“Existe um certo consolo que pode ser encontrado na rotina.”
“Quando pensamos no passado são as coisas bonitas que escolhemos sempre. Queremos acreditar que tudo era assim.”
“Nós parecíamos capazes de escolher naquela época. Éramos uma sociedade que estava morrendo, dizia tia Lydia, de um excesso de escolhas.”
“Nós ansiávamos pelo futuro. Como foi que aprendemos isso, aquele talento pela insaciabilidade?”
“Conto, em vez de escrever, porque não tenho nada com que escrever e, de todo modo, escrever é proibido. Mas se for uma história, mesmo em minha cabeça, devo estar contando-a a alguém. Você não conta uma história apenas para si mesma. Sempre existe alguma outra pessoa. Mesmo quando não há ninguém. Uma história é como uma carta.”
“Aquilo a que chamo de mim mesma é uma coisa que agora tenho que compor, como se compõe um discurso. O que tenho de apresentar é uma coisa feita, não algo nascido.”
“Os jovens são com frequência os mais perigosos, os mais fanáticos, os mais nervosos com suas armas. Ainda não aprenderam com o tempo sobre as coisas da vida.”
“A barriga da mulher grávida é como um imenso fruto. (...) Suas mãos repousam sobre a barriga como se para defendê-la, ou como se estivessem obtendo alguma coisa dela, calor e força.”
“Havia sexo antigo naquela sala e solidão, e expectativa, de alguma coisa sem forma nem nome. Lembro-me daquele anseio, por alguma coisa que estava sempre a ponto de acontecer e que nunca era a mesma.”
“As pessoas esquecem-se sempre das profecias a menos que se realizem.”
“Escrever é uma maneira de a voz sobreviver à pessoa.”
“Escrever é deixar uma marca. É impor ao papel em branco um sinal permanente, é capturar um instante em forma de palavra.”
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