Todas as frases de Markus Zusak
“Anos antes, quando os dois haviam apostado corrida num campo lamacento, Rudy era um conjunto de ossos montado às pressas, com um riso irregular e hesitante. Sob o arvoredo, nessa tarde, era um doador de pão e ursinhos de pelúcia. Um tríplice campeão da Juventude Hitlerista. Era seu melhor amigo. E estava a um mês de sua morte... Estava-se...” (continue)(continue lendo)
“Como quase todo sofrimento tudo começou com uma aparente felicidade.”
“As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa.”
“Quando a morte para pra contar uma história você tem que parar para ouvi-la.”
“Arrancou uma página do livro e a rasgou ao meio. Depois, um capítulo.
Em pouco tempo, não restava nada senão tiras de palavras, derramadas feito lixo entre suas pernas e em toda a sua volta. As palavras. Por que tinham que existir? Sem elas, não haveria nada disso. [...]
De que adiantavam as palavras?
Nada acolheu os chamados senão o silêncio.”“Pode alguém roubar a felicidade? Ou será que ela é apenas mais um infernal truque interno dos humanos?”
“O branco é sem dúvida uma cor e, pessoalmente, acho que você não vai querer discutir comigo.”
“Primeiro, as cores. Depois, os humanos. Em geral, é assim que vejo as coisas. Ou, pelo menos, é o que tento.”
“O ser humano é contraditório. Um punhado de bem, um punhado de mal. É só misturar com água.”
“Por algum motivo, os homens agonizantes sempre fazem perguntas cujas respostas já sabem. Talvez seja para poderem morrer tendo razão.”
“Silêncio: ausência de som ou ruido. Vocabulos correlatos: quietude, calma, paz.
Agora, mais do que nunca, o número 33 da rua Himmel tornou-se um lugar de silêncio, e não passou despercebido que o dicionário Duden estava completo e profundamente errado, em especial nos seus vocábulos correlatados. O silêncio não era nem quietude nem calma, e não...” (continue)(continue lendo)“Em completa desolação, olhei para o mundo lá em cima. Vi o céu transformar-se de prata em cinza e em cor de chuva. Até as nuvens tentavam fugir. Vez por outra, eu imaginava como seria tudo acima daquelas nuvens, sabendo, sem sombra de dúvida, que o sol era louro e a atmosfera interminável era um gigantesco olho azul.”
“Naquela noite, quando Hans acendeu a luz no banheirinho indiferente, Liesel observou a estranheza dos olhos de seu pai de criação. Era feitos de bondade e prata. Como prata mole, derretida. Ao ver aqueles olhos, Liesel compreendeu que Hans Hubermann tinha muito valor.”
“E mostraria a mim, mais uma vez,
que uma oportunidade conduz diretamente a outra,
assim como o risco leva a mais risco,
a vida, a mais vida,
e a morte, a mais morte.”“Ele era o segundo boneco de neve a derreter diante de seus olhos, só que esse era diferente.
Era um paradoxo. Quanto mais frio ficava, mais derretia.”
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