Budapeste
Frases de “Budapeste” 9 citações
“Por um segundo imaginei que ela não fosse uma mulher para se tocar aqui ou ali, mas que me desafiasse a tocar de uma só vez a pele inteira.”
“Houve um tempo em que, se tivesse de optar entre duas cegueiras, escolheria ser cego ao esplendor do mar, às montanhas, ao pôr-do-sol do Rio de Janeiro, para ter olhos de ler o que há de belo, em letras negras sobre fundo branco.”
“Duas pessoas não se equilibram muito tempo lado a lado, cada qual com seu silêncio; um dos silêncios acaba sugando o outro.”
“À diferença do amor, que extravasa a toda hora, a amizade precisa ter seus diques.”
“Quarenta e quatro quilômetros diários, sentados lado a lado, eram extensão suficiente para nos conhecermos, e pelo canto do olho nos admirarmos, trocarmos confidências, criarmos implicâncias, às vezes discutirmos aos berros. Porém algum instinto sempre nos continha quando se chegava perto de um humilhar o outro, ou de se abrir demais o peito....” (continue)(continue lendo)
“Devia ser proibido debochar de quem se aventura em língua estrangeira.”
“Segundo as más-línguas, [o húngaro] é a única língua do mundo que o diabo respeita.”
“Sem a mínima noção do aspecto, da estrutura, do corpo, mesmo das palavras, eu não tinha como saber onde cada palavra começava e até onde ia. Era impossível destacar uma palavra da outra, seria como pretender cortar um rio com uma faca. Aos meus ouvidos, o húngaro poderia ser mesmo uma língua sem emendas, não constituída de palavras, mas que se...” (continue)(continue lendo)
“Budapeste, cortada por um rio. O Danúbio, pensei, era o Danúbio mas não era azul, era amarelo, a cidade toda era amarela, os telhados, o asfalto, os parques, engraçado isso, uma cidade amarela, eu pensava que Budapeste fosse cinzenta, mas Budapeste era amarela.”
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