Ana Virginia Trinas
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No 09/11/2016 às 01:31
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Saudade do que poderia ter sido e não foi.
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No 09/11/2016 às 01:29
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Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos. Pouco não me serve, médio não me satisfaz, metades nunca foram meu forte!
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No 09/11/2016 às 01:28
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Poucos suportam perder todas as outras coisas. Há aqueles que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: o amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive, amor é a desilusão do que se pensava que era amor.
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No 09/11/2016 às 01:21
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Sou as minhas atitudes, os meus sentimentos, as minhas idéias... O que realmente faz valer a pena estar vivo, não há filmadora ou máquina fotográfica que registre... Surpresas, gargalhadas, lágrimas, enfim, o que eu sinto, quem eu sou, você só vai perceber quando olhar nos meus olhos, ou melhor, além deles...
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No 09/11/2016 às 01:19
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A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser. Todos os dias você decide se continua do jeito que é ou muda. A grande glória do ser humano é poder participar de sua autocriação.
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No 09/11/2016 às 01:17
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Pra ficar do meu lado tem que ser melhor que minha própria companhia.
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No 09/11/2016 às 01:16
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Solidão? O que acontece é que a gente procura os outros para se livrar de si mesma. A intolerável companhia que eu me faço. Preciso dos outros para não chegar àquele ponto altamente intolerável do encontro comigo. Eu sou exatamente: zero. E tanto se me dá. Conselho: fique de vez em quando sozinho, senão você será submergido. Até o amor excessivo dos outros pode submergir uma pessoa.
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No 09/11/2016 às 01:15
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Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso um grande coração para incluir os espinhos.
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No 09/11/2016 às 01:14
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Mas um dia ainda hei de ir, sem me importar para onde o ir me levará.
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No 09/11/2016 às 01:13
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Saiba também calar-se para não se perder em palavras.
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No 09/11/2016 às 01:12
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Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.
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No 09/11/2016 às 01:10
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Sou apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer. Acho que devemos fazer coisa proibida senão sufocamos. Mas sem sentimento de culpa e sim como aviso de que somos livres. Tenho que ter paciência para não me perder dentro de mim: vivo me perdendo de vista. Preciso de paciência porque sou vários caminhos, inclusive o fatal beco-sem-saída.
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No 09/11/2016 às 01:09
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No fundo sou sozinha. Há verdades que nem a Deus eu contei. E nem a mim mesma. Sou um segredo fechado a sete chaves. Por favor me poupe. Estou tão só. Eu e meus rituais. O telefone não toca. Dói. Mas é Deus que me poupa.
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No 09/11/2016 às 01:07
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Decifra-me, mas não me conclua, eu posso te surpreender.
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No 09/11/2016 às 01:06
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É preciso saber sentir, mas também saber como deixar de sentir, porque se a experiência é sublime pode tornar-se igualmente perigosa. Aprenda a encantar e a desencantar. Observe, estou lhe ensinando qualquer coisa de precioso: a mágica oposta do abre-te, Sésamo. Para que um sentimento perca o perfume e deixe de intoxicar-nos, nada há de melhor que expô-lo ao sol.
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No 09/11/2016 às 01:06
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O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!
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No 09/11/2016 às 01:06
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Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: nunca feri de propósito. E também me dói quando percebo que feri.
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No 09/11/2016 às 01:05
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Valorize quem te ama, esses sim merecem seu respeito. Quanto ao resto, bom... ninguém nunca precisou de restos para ser feliz.
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No 09/11/2016 às 01:05
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O medo sempre me guiou para o que eu quero. E porque eu quero, temo. Muitas vezes foi o medo que me tomou pela mão e me levou. O medo me leva ao perigo. E tudo o que eu amo é arriscado.
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No 09/11/2016 às 01:04
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Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos.