Roberta_1972

  • No 11/12/2013 às 18:29 adicionou como favoritos

    Perdi algo que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se tivesse perdido um terceiro apoio que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Esse terceiro apoio eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Sei que só com duas pernas é que posso caminhar.

  • No 11/12/2013 às 18:12 adicionou como favoritos

    Eu sou uma atriz para mim. Eu finjo que sou uma determinada pessoa mas na realidade não sou nada.

  • No 11/12/2013 às 18:08 adicionou como favoritos

    Não se pode andar nú nem de corpo nem de espírito.

  • No 11/12/2013 às 18:08 adicionou como favoritos

    Não sei se quero descansar por estar realmente cansada ou se quero descansar para desistir.

  • No 11/12/2013 às 18:08 adicionou como favoritos

    Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso.

  • No 11/12/2013 às 18:07 adicionou como favoritos

    Nesta minha nova covardia - a covardia é o que de mais novo ja me aconteceu,é a minha maior aventura,essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la

  • No 11/12/2013 às 18:07 adicionou como favoritos

    Vivo no quase, no nunca e no sempre. Quase, quase - e por um triz escapo.

  • No 11/12/2013 às 18:07 adicionou como favoritos

    Senti que podia. Fora feita para libertar. Libertar era uma palavra imensa, cheia de mistérios e dores.

  • No 11/12/2013 às 18:07 adicionou como favoritos

    Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.

  • No 11/12/2013 às 18:06 adicionou como favoritos

    Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo.

  • No 11/12/2013 às 18:05 adicionou como favoritos

    Onde aprender a odiar para não morrer de amor?

  • No 11/12/2013 às 18:05 adicionou como favoritos

    Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.

  • No 11/12/2013 às 18:04 adicionou como favoritos

    Fico às vezes reduzida ao essencial, quer dizer, só meu coração bate.

  • No 11/12/2013 às 18:04 adicionou como favoritos

    Porque na pobreza de corpo e espírito eu toco na santidade, eu que quero sentir o sopro do meu além. Para ser mais do que eu, pois tão pouco sou.

  • No 11/12/2013 às 18:03 adicionou como favoritos

    E quero a desarticulação, só assim sou eu no mundo. Só assim me sinto bem.

  • No 11/12/2013 às 18:02 adicionou como favoritos

    A poesia dos poetas que sofreram é doce e terna. E a dos outros, dos que de nada foram privados, é ardente, sofredora e rebelde.

  • No 11/12/2013 às 18:02 adicionou como favoritos

    Quem não é um acaso na vida?

  • No 11/12/2013 às 18:00 adicionou como favoritos

    Sou cada pedaço infernal de mim.

  • No 26/09/2013 às 14:05 adicionou como favoritos

    Ignore, não ligue,não responda. Se te criticam é porque você é importante.

  • No 26/09/2013 às 14:04 adicionou como favoritos

    Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse seu único meio de viver. Juro por Deus que, se houvesse um céu, uma pessoa que se sacrificou por covardia ia ser punida e iria para um inferno qualquer. Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo o que sua vida exige.