Carlos R M Reis
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No 08/01/2020 às 21:50
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A única revolução realmente digna de tal nome seria a revolução da paz, aquela que transformaria o homem treinado para a guerra em homem educado para a paz porque pela paz haveria sido educado. Essa, sim, seria a grande revolução mental, e portanto cultural, da Humanidade. Esse seria, finalmente, o tão falado homem novo.
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No 08/01/2020 às 21:47
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A palavra deixou de ter conteúdo e de ter qualquer coisa dentro, é pronunciada com uma leviandade total.
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No 08/01/2020 às 21:45
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Só se nos detivermos a pensar nas pequenas coisas chegaremos a compreender as grandes.
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No 08/01/2020 às 21:44
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Para que serve o arrependimento, se isso não muda nada do que se passou? O melhor arrependimento é, simplesmente, mudar.
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No 08/01/2020 às 21:41
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A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste.
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No 08/01/2020 às 21:38
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É o que as palavras simples têm de simpático, não sabem enganar.
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No 08/01/2020 às 21:37
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Perguntar de que morreu alguém é estúpido, com o tempo a causa esquece, só uma palavra fica, Morreu.
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No 08/01/2020 às 21:34
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Por causa e em nome de Deus é que se tem permitido e justificado tudo, principalmente o mais horrendo e cruel.
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No 08/01/2020 às 21:30
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O caos é uma ordem por decifrar.
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No 08/01/2020 às 21:28
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Tentei não fazer nada na vida que envergonhasse a criança que fui.
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No 08/01/2020 às 21:28
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A vida, esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala, vai desfolhando o tempo, parece, nestes meus dias, ter parado no bem-me-quer.
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No 08/01/2020 às 21:26
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O costume de cair endurece o corpo, ter chegado ao chão, só por si, já é um alívio.
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No 08/01/2020 às 21:25
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As palavras proferidas pelo coração não tem língua que as articule, retém-nas um nó na garganta e só nos olhos é que se podem ler.
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No 08/01/2020 às 21:20
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Para temperamentos nostálgicos, em geral quebradiços, pouco flexíveis, viver sozinho é um duríssimo castigo.
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No 08/01/2020 às 21:19
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A alegria e a tristeza podem andar unidas, não são como a água e o azeite.
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No 08/01/2020 às 21:18
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O trabalho que deixou de ser o que havia sido, e nós, que só podemos ser o que fomos, de repente percebemos que já não somos necessários no mundo.