barbaranorthman
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No 11/12/2013 às 18:45
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Depois apareceu uma borboleta negra, laranja e azul esvoaçando sem rumo e alguém disse que elas viviam apenas vinte e quatro horas, que não precisavam trabalhar nem montar um lar, o lar eram as flores onde iam pousando descuidadas, depositando seus ovos, e os filhos que se virassem sozinhos. Mas antes alguém lembrou, ou ninguém, talvez todos tenham pensado sem dizer, antes foram crisálida, larva lenta, feia, cascuda, escura, fechada sobre si mesma, elaborando em silêncio e desbeleza as asas de mais tarde.
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No 11/12/2013 às 18:44
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Eu gostaria de ter conseguido olhá-los no fundo dos olhos, de ter visto neles qualquer coisa como compaixão, paciência, tolerância, ou mesmo amizade, quem sabe amor.
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No 11/12/2013 às 18:44
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Às vezes o que parece um descaminho na verdade é um caminho inaparente que conduz a outro caminho melhor. As vezes não. O que a gente pode fazer é dar crédito ou não à pessoa. Frequentemente não vale a pena. Frequentemente, vale.
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No 11/12/2013 às 18:44
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Acham que eu estou realmente bem, que tenho mesmo condições de segurar a minha barra sozinho. Isso me deixa ainda mais confiante.
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No 11/12/2013 às 18:43
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Soltei o mundo para segurar sua mão.
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No 11/12/2013 às 18:42
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De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria; em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã.
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No 11/12/2013 às 18:42
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Desnecessário é sofrer por alguém que você sabia que nunca iria dar certo.
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No 11/12/2013 às 18:42
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Te vejo perdendo-se todos os dias entre essas coisas vivas onde não estou.
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No 11/12/2013 às 18:42
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Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.
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No 11/12/2013 às 18:42
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Então me vens e me chegas e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos.
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No 11/12/2013 às 18:42
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Prometo a mim mesmo nunca mais ouvir, nunca mais ter a ti tão mentirosamente próximo, e escapo brusco para que percebas que mal suporto a tua presença.
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No 11/12/2013 às 18:42
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Que mesmo quando estivermos doendo não percamos de vista nem de sonho a idéia da alegria
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No 11/12/2013 às 18:41
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Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias fora. E ninguém vê que estou morto.
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No 11/12/2013 às 18:41
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Preciso de um colo que ninguém dá. Mas tudo bem.
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No 11/12/2013 às 18:41
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Chorei pela guerra quotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido.
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No 11/12/2013 às 18:41
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Fazia muito tempo que eu não tinha vontade de sorrir para nada nem para ninguém, então era extraordinário que ele conseguisse perturbar assim os cantos de meus lábios
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No 11/12/2013 às 18:40
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Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonhos demorados quanto minhas insônias insuportáveis.
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No 11/12/2013 às 18:40
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Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
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No 11/12/2013 às 18:40
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Sabe de uma coisa? Eu desisto das pessoas.
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No 11/12/2013 às 18:40
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Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.