JuniorGregio

  • No 11/12/2013 às 18:45 adicionou como favoritos

    É preciso julgar a si próprio com o máximo de rigidez, mas não sei se você concorda, as coisas por natureza já são tão duras para mim que não me acho no direito de endurecê-las ainda mais.

  • No 11/12/2013 às 18:45 adicionou como favoritos

    Depois apareceu uma borboleta negra, laranja e azul esvoaçando sem rumo e alguém disse que elas viviam apenas vinte e quatro horas, que não precisavam trabalhar nem montar um lar, o lar eram as flores onde iam pousando descuidadas, depositando seus ovos, e os filhos que se virassem sozinhos. Mas antes alguém lembrou, ou ninguém, talvez todos tenham pensado sem dizer, antes foram crisálida, larva lenta, feia, cascuda, escura, fechada sobre si mesma, elaborando em silêncio e desbeleza as asas de mais tarde.

  • No 11/12/2013 às 18:45 adicionou como favoritos

    Desorganizaram-se e de repente um não sabia mais onde estava o outro, levaram alguns segundos para localizar-se outra vez, os olhos de cada um lendo no rosto do outro o que ainda não tinham decifrado no próprio olho.

  • No 11/12/2013 às 18:44 adicionou como favoritos

    Ele parou em frente à janela e tirou os óculos. Os olhos, ela viu, os olhos tinham mudado. Estavam parados, com uma coisa no fundo que parecia paz. Ou desencanto.

  • No 11/12/2013 às 18:44 adicionou como favoritos

    Mas você não suporta a doença e a morte a seu lado (embora elas estejam dentro de você).

  • No 11/12/2013 às 18:44 adicionou como favoritos

    Às vezes o que parece um descaminho na verdade é um caminho inaparente que conduz a outro caminho melhor. As vezes não. O que a gente pode fazer é dar crédito ou não à pessoa. Frequentemente não vale a pena. Frequentemente, vale.

  • No 11/12/2013 às 18:44 adicionou como favoritos

    Eu estava entendendo tanto todas as coisas, e tudo principalmente que é de dentro das pessoas -- assim como uma piedade amorosa, uma piedade cúmplice e também parceira de pequenas dores (ou grandes talvez), procuras, tentativas, quedas, quebras.

  • No 11/12/2013 às 18:44 adicionou como favoritos

    Acham que eu estou realmente bem, que tenho mesmo condições de segurar a minha barra sozinho. Isso me deixa ainda mais confiante.

  • No 11/12/2013 às 18:44 adicionou como favoritos

    Eu acho que a gente não deve perder a curiosidade pelas coisas: há muitos lugares para serem vistos, muitas pessoas para serem conhecidas. Tudo isso estimula a gente, clareia a cabeça, refresca.

  • No 11/12/2013 às 18:44 adicionou como favoritos

    Às vezes a gente vai-se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é.

  • No 11/12/2013 às 18:43 adicionou como favoritos

    Nem que eu lute contra mim todos os dias, as coisas vão mudar.

  • No 11/12/2013 às 18:42 adicionou como favoritos

    De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria; em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã.

  • No 11/12/2013 às 18:42 adicionou como favoritos

    Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outros amores. E outras pessoas. E outras coisas.

  • No 11/12/2013 às 18:42 adicionou como favoritos

    Desnecessário é sofrer por alguém que você sabia que nunca iria dar certo.

  • No 11/12/2013 às 18:42 adicionou como favoritos

    Então me vens e me chegas e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos.

  • No 11/12/2013 às 18:42 adicionou como favoritos

    Que mesmo quando estivermos doendo não percamos de vista nem de sonho a idéia da alegria

  • No 11/12/2013 às 18:41 adicionou como favoritos

    Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias fora. E ninguém vê que estou morto.

  • No 11/12/2013 às 18:41 adicionou como favoritos

    Preciso de um colo que ninguém dá. Mas tudo bem.

  • No 11/12/2013 às 18:41 adicionou como favoritos

    Chorei pela guerra quotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido.