“Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É...” (continue)(continue lendo) Caio Fernando Abreu
“Portanto, mesmo que você cometa a vileza de me deixar sem resposta, num outro de repente a gente se encontra numa esquina, numa praia, num outro planeta, no meio duma festa ou duma fossa, no meio dum encontro a gente se encontra, tenho certeza.” Caio Fernando Abreu
“Não tenha medo. Você vai encontrar uma pessoa certa, embora não exista a pessoa certa. Mas você vai encontrar a sua pessoa, e é ela que importa.” Caio Fernando Abreu
“Descobri numa carta de Clarice Lispector para Lucio Cardoso que polisipo, em grego, significa pausa na dor. Têm sido, estes dias, polisipos.” Caio Fernando Abreu
“E tem o seguinte, meus senhores: não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrario: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda.” Caio Fernando Abreu
“Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar.” Caio Fernando Abreu
“(...) Ouvir umas histórias. Contar algumas também. Botar a conversa em dia Falar sobre nós um pouco, talvez. Contar umas estrelas. Fazer uns pedidos. Quem sabe realizar alguns meus. Rir um pouco. Sentir-se leve. Esquentar um pouco os pés frios O coração vazio. Se não quer sentar e relembrar o passado. Matar essa saudade. E essa vontade. Quem...” (continue)(continue lendo) Caio Fernando Abreu