Juviniano Gomes de Cantalice
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No 14/02/2018 às 18:39
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O leitor que lê com a alma, captura a alma das coisas lidas.
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No 13/01/2018 às 12:50
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A morte é o chicote na mão de Deus e maneira pela qual o Criador submete a criatura ao seu mando, caso contrário, o homem haveria de prescindir a Deus.
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No 30/09/2014 às 15:45
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Tudo que fiz foi simplesmente pelo um voo, No entanto, minhas asas não batem mais, A liberdade foi tirada! Meus passos são simples e lamentáveis; Só me resta chorar, pois as lágrimas, Ainda saem em abundância.
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No 30/09/2014 às 15:20
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O bom artista é aquele que consegue, com a pouca tinta de que dispõe, pintar o universo.
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No 30/09/2014 às 15:13
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Somos uma espécie de Aquiles que, ao contrário do calcanhar falível, temos o senso de humildade que sempre nos faz seres prematuro e predisposto à escravidão.
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No 30/09/2014 às 15:12
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A filosofia de Nietzsche é "a martelada", a minha, hiperbolicamente falando, é a marretada.
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No 30/09/2014 às 15:06
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O pessimismo cético-filosófico de um homem é uma dádiva dada a poucos. Só alguns predestinados a enxergar a pequenez da existência, do mundo, do homem em si, nasce agraciado por essa dádiva. Essa espécie de individuo, convém dizer-lhes, é o único que ver o mundo desnudo, na sua verdadeira forma. Mas que forma? Falar do que vejo, é acordá-los de vossos sonhos, e não é isso que vós desejais!
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No 30/09/2014 às 15:05
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O espelho duplica o homem. Todas as manhãs, ao me acordar, antes de qualquer tarefa, limpo o enorme espelho de canto do meu quarto. Assim procedendo, não corro o risco de confundir a imagem exterior com a imagem interior. Psicologia da precaução!
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No 29/09/2014 às 21:04
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Sabe-se, ou pelo menos deduzimos, que antes de nascermos existe o nada, quando morremos, voltamos ao nada. Então, o que há entre os dois nadas? Um coelho assustado com um relógio-tempo no bolso sempre a nos incomodar.
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No 18/09/2014 às 20:33
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Se o preço que se paga pelo pecado é a morte, faz-se necessário então o pecado, pois, caso contrário, o homem não morreria. Sem a certeza da morte, o homem prescindia de Deus.
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No 18/09/2014 às 20:27
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O limite do homem é a morte. Depois da morte, ele se liberta da ideia de impossível.
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No 18/09/2014 às 20:16
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Não me basta criar um personagem trágico, naquilo que imagino como um personagem trágico, mas, principalmente, que este personagem tenha ressonância com o que somos, enquanto sobreviventes de um naufrágio, pois é isso, somos testemunhas de nosso próprio naufrágio. Logo, acredito que o meu herói contrarie a lógica aristotélica de sua poética na medida em que se revele um anti-herói com toda a força de representação que os anti-heróis trazem em si.
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No 17/09/2014 às 11:30
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O limite do homem é a morte. Depois da morte, ele se liberta da ideia de impossível.