Frases de José María Eça de Queirós
- Nome
- José María
- Sobrenome
- Eça de Queirós
- Nascido
- 25 Novembro 1845 em Póvoa de Varzim
- Falecido
- 16 Agosto 1900 em Parigi
- Gênero
- masculino
- Nacionalidade
- Portuguesa
- Profissão
- escritor
- Signo do zodíaco
- Sagitário
Frases, citações e aforismos de José María Eça de Queirós
132 em português
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“As datas, e só elas, dão verdadeira consistência à vida e à sorte. Um bem que nos veio no dia 17 de Agosto, que era uma quarta-feira, fica alumiando a nossa alma com uma claridade muito diferente do bem que nos sucedesse, incertamente, no tempo, sem dia e sem data.”
“Nestas Democracias industriais e materialistas, furiosamente empenhadas na luta pelo pão egoísta, as almas cada dia se tornam mais secas e menos capazes de piedade.”
“A gente nunca sabe se o que lhe sucede é, em definitivo, bom ou mau.”
“Os diletantes são-no geralmente de ideias ou de emoções - porque para compreender todas as ideias ou sentir todas as emoções basta exercer o pensamento ou exercer o sentimento, e todos nós, mortais, podemos, sem que nenhum obstáculo nos coarcte, mover-nos liberrimamente nos ilimitados campos do raciocínio ou da sensibilidade.”
“A luta pelo dinheiro é santa - porque é, no fundo, a luta pela liberdade: mas até uma certa soma. Passada ela - é a tristonha e baixa gula do ouro.”
“No terreno do dinheiro vence sempre quem tem mais dinheiro.”
“Ser espirituoso é metade de ser diplomata.”
“As dívidas serviram, diz-se, a excitar o génio de Dickens e Balzac: não encontrando em mim um génio a excitar, vingam-se da humildade do seu papel torturando-me.”
“Para chorar é necessário ver. A mais pequenina dor que diante de nós se produza e diante de nós gema, põe na nossa alma uma comiseração e na nossa carne um arrepio, que lhe não dariam as mais pavorosas catástrofes passadas longe, noutro tempo ou sob outros céus.”
“Logo que na ordem económica não haja um balanço exacto de forças, de produção, de salários, de trabalhos, de benefícios, de impostos, haverá uma aristocracia financeira, que cresce, reluz, engorda, incha, e ao mesmo tempo uma democracia de produtores que emagrece, definha e dissipa-se nos proletariados.”
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