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Laisa
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“Estou a tua porta e tu voluntariamente, sei meu amor, que mal te importas. Laisa Mattos”
“Quando te fores quero estar ausente, submersa no clamor da saudade que haverá de chorar o meu peito. Laisa Mattos”
“E que voltes, não para ficar, mas para dizer me que um dia estivestes, e que cada sonho sonhado também teu coração sonhou. Laisa Mattos”
“E eu meu amor, responder te ei, que este tempo passado do passado nada sabe, porque tu serás eternamente presente. Laisa Mattos”
“Toco a imensidão dos céus, atravesso os mares, ultrapasso os limites deste solo, de mim mesma e quase venço o meu vazio. Laisa Mattos”
“Toda minha alma chora nesse instante, e eu feito rio, procuro abrigo no mar. Laisa Mattos”
“Ah prateada lua, vem enxugar meu pranto, vem lamber minhas lágrimas, deixa de instigar me até o ultimo fluido que eu possa verter. Laisa”
“Ah querido luar, vem beijar me a alma aflita, vem abrigar me no seio desta noite que cai, para que a escuridão não me toque. Laisa Mattos”
“Pudera eu ser forte como tu, engolir os ventos e verter brisa pelos poros, enquanto tudo dentro é tempestade. Laisa Mattos”
“Toda minha alma estremece, enquanto tu, escondido atrás de tua armadura esqueces que és feito eu. Laisa Mattos”